sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Em alta velocidade

A globalização e a evolução em diversos setores da sociedade mobilizam diariamente profissionais, empresas, Instituições e outros segmentos a buscar adequações com as mudanças deste século.
Uma dessas áreas, onde transformações ocorreram foi o setor de educação, uma vez que com o passar dos anos, muitas possibilidades, inovações e expectativas foram surgindo nessa área. Crianças cada vez contestadoras e alunos mais atualizados trouxeram à tona a discussão sobre a real responsabilidade e o verdadeiro papel da escola na formação de uma pessoa.
De acordo com a pedagoga e mestranda em educação, Cláudia Costa Nunes, a escola é um espaço privilegiado para auxiliar na constituição do ser humano. “A escola é um local em que se pode incluir a todos, respeitando a diversidade existente no contexto social e valorizando os sujeitos aprendizes e a individualidade, contribuindo assim para a construção de competências básicas que possibilitem ao indivíduo ser feliz”.
Segundo Cláudia, a escola exerce também um papel fundamental no que se refere à produção do conhecimento e a preparação da pessoa para o mundo. Para a pedagoga, é necessário que isso ocorra de forma harmônica. “O papel da escola é também contribuir para que, quando uma pessoa se depara com situações desconhecidas, em que surge um estranhamento do mundo, ela esteja preparada para enfrentar determinada situação”.
É dentro da escola também que a formação de alguns valores vão sendo construídos e para que isso ocorra, temas trans-versais como drogas, violência, sexualidade, trabalho, ética, saúde, meio ambiente e pluralidade cultural, são ótimos aliados do planejamento do professor para ofertar aulas instigantes, reflexivas e agradáveis aos alunos. “Essas aulas promovem diálogo em torno de temáticas que fazem parte do cotidiano dos alunos, promovendo autoconhecimento. E o diálogo em sala de aula, pressupõe interação, contato e convivência com semelhantes, com o outro que é sempre diferente em sua forma de ser, de ver, de sentir, de manifestar-se e de produzir conhecimentos”.
A troca de idéias, a interação entre colegas é essencial, conforme Cláudia, visto que ao longo do período escolar, a pessoa vai se preparando e sendo preparada para ser inserida no mundo, como representante da cultura de seu tempo e de sua época.


segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Mãos à obra com o Ativa

O Ativa é o Programa de Voluntariado Corporativo da John Deere que tem como gestora a Fundação John Deere.
O Ativa é formado por funcionários e familiares dos funcionários da John Deere, Fundação John Deere e Banco John Deere.
Esse é um programa que realiza atividades de forma voluntária nas cidade e regiões onde a multinacional está inserida.
No sábado, os voluntários de Horizontina vão participar de uma ação muito especial no Lar Bom Pastor de Ivagaci, conforme você pode ver abaixo.




quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Comunicação: o desafio no mundo corporativo


Um dos maiores desafios dentro das organizações, além da busca constante por maiores índices de lucratividade, é o de melhorar a comunicação entre todos os players envolvidos direta ou indiretamente com o negócio, seja na relação patrão e empregado, colaboradores e clientes, compradores e fornecedores. Quando estudamos o comportamento humano, podemos identificar três mecanismos que podem empobrecer as relações interpessoais e, por isso, prejudicar a comunicação dentro de uma organização. São eles: Eliminação, Distorção e Generalização.
O primeiro mecanismo que mencionei acima, a eliminação, ocorre quando parte da informação que se deve transmitir é omitida. Quando bem focada ela pode trazer benefícios, como permitir que um vendedor preste atenção apenas no que seu cliente está dizendo e consiga ignorar todos os demais sons existentes no ambiente para atendê-lo com qualidade. Em contrapartida, ela também pode prejudicar o trabalho de um profissional. O mesmo vendedor, em um dia de mal-humor, pode não prestar atenção exatamente às questões mais importantes durante uma negociação, deixando as reais necessidades de seus clientes de lado e objetivando apenas finalizar o ato da venda.
Em situações que ocorrem os mal-entendidos, a distorção pode ser o mecanismo motivador. Isso pode ser ilustrado quando uma pessoa pede algo a alguém e é interpretada de maneira totalmente contrária. Acredito que você já tenha vivido uma situação dessa, que geralmente acaba em uma discussão sem fim. Popularmente, as pessoas costumam chamar esse mecanismo de "telefone sem fio". Uma brincadeira muito comum entre as crianças pode gerar resultados negativos em uma organização. O terceiro mecanismo do comportamento humano que atrapalha a comunicação dentro de uma empresa é a generalização. Isso acontece quando o indivíduo toma conhecimento de um fato e tenta generalizar seus efeitos para outros contextos. Por exemplo, você recebe um cliente sério e de poucas palavras que não realiza compra alguma. A partir deste fato, você generaliza que todas as pessoas reservadas e de pouco papo são apenas visitantes que não realizam compras, algo que não tem nenhum fundamento além de suas conclusões pessoais. Para lidar com os três mecanismos é necessário, num primeiro momento, ter conhecimento de que eles existem. Para isso, é preciso conscientizar os colaboradores sobre esses mecanismos e estimulá-los a perceber quando estão eliminando, distorcendo ou generalizando uma informação. A partir do momento em que o indivíduo conhece a si mesmo e reconhece a presença destes mecanismos no dia-a-dia de sua atividade profissional, ficará mais fácil perceber quando isso acontece no processo de comunicação com o outro. É neste instante que pode-se assumir o controle do processo de comunicação e utilizar-se de técnicas para checar se a informação que está circulando em sua empresa é verdadeira ou um simples "telefone-sem-fio", com uma mensagem distorcida.

Carlos Cruz é conferencista em desenvolvimento humano